segunda-feira, 27 de abril de 2009

CÓDIGOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS

Felizmente nasci em 1961 e fui educado segundo determinados princípios que regiam a sociedade onde nem tudo o que se pensava se podia fazer ou dizer, ou seja, vivia-se debaixo de um regime “Salazarista”. Em 25 de Abril de 1974, deu-se uma revolução e aí as pessoas passaram a emitir as suas opiniões, podendo-se falar sem receio de retaliações ou castigos, enfim aconteceu a famosa “Liberdade de Expressão”.Determinados princípios éticos mantiveram-se tais como, a honra, a cooperação, o patriotismo, a participação, etc., embora, quanto a mim, outros sofressem pequenas alterações tais como a justiça, o civismo, a participação, o aceitar a autoridade, etc.Há um princípio que, na minha opinião, foi mal interpretado por determinadas pessoas, que é a liberdade pois a nossa liberdade, só começa onde a dos outros acaba e esse ponto de equilíbrio é que é difícil para muitas acertarem, ou seja o respeito pelo nosso semelhante.Para se poder viver em sociedade há que ter um código de ética e moral, ou seja normas que regem a nossa sociedade prevendo também que quando esses valores não são cumpridos haja uma punição exemplar de acordo com toda a sociedade.Uma sociedade é formada pela família, pelo próximo, pelo amigo, pelo vizinho, pelo colega profissional.Todos pertencemos a uma Pátria, que embora diferentes, há determinados valores que regem essas sociedades, Pátrias, por exemplo, Portuguesa, Espanhola ou Francesa. Os valores éticos, culturais e até mesmo religiosos são iguais em qualquer parte do mundo.Estamos em 2009 e hoje se conseguimos respeitar o nosso semelhante, quer particular quer profissionalmente, se conseguirmos ser leais com o nosso próximo e com os nossos princípios, então conseguimos viver em harmonia com a sociedade.

Códigos institucionais e comunitários

Immanuel Kant (1724-1804) é um dos maiores vultos do pensamento em geral e do pensamento ético e deontológico em especial. A sua Ética funda-se na noção do Dever como, e numa linguagem muito simplificada, instância de compatibilização entre meios e fins.Assim o procedimento moral é apenas o que fôr universalizável e esta noção é o principal pilar de todos os códigos deontológicos.Para o entendermos nada como ler as palavras do próprio Kant:"No reino dos fins tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem um preço, pode-se pôr em vez dela qualquer outra como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então ela tem dignidade". (FMC, II)