quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Acabei o meu 12º.

Foi com muita satisfação que acabei o meu 12º.
Hoje sinto saudades do tempo que passei nessa escola.
O meu muito obrigado aos professores que tiveram a paciência de me aturar durante esse tempo, sem eles ou nunca teria completado o 12º.
O meu muito obrigado a todos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Identidade e Alteridade - Políticas Públicas

Este trabalho foi feito para a área de Cidadania e Profissionalidade.

Foi um trabalho muito interessante do qual aprendi bastante sobre as Políticas Públicas, em especial o Acordo de Schengen, a lei n.º 23/2007 e o Conselho Português para os Refugiados.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O papel da evolução tecnológica como condicionante das mobilidades, quer a nivel dos transportes e comunicações quer ao nivel de possibilidades de val

A distância, objecto de inúmeras preocupações ao longo dos tempos nas mais diversas sociedades, barreira por vezes intransponível, começa a ser finalmente desvalorizada. Este fenómeno, por si só da maior importância para o desenvolvimento das sociedades modernas, é tanto mais significativo se analisado à luz das suas consequências económicas e financeiras a nível mundial.
Com as novas e poderosas tecnologias, começam a produzir-se um amplo conjunto de alterações no modo como os indivíduos vivem o seu dia-a-dia, como trabalham, como estudam, como se divertem e ocupam os seus tempos livres e como se relacionam com o seu meio envolvente.
Aspectos anteriormente essenciais para as empresas, tais como a sua localização ou dimensão, começam a deixar de constituir uma preocupação essencial para os gestores, do mesmo modo que deixam de ser condições importantes para o respectivo crescimento ou sobrevivência. Cada vez mais, é possível observar exemplos de sucesso empresarial em micro-empresas, com volumes de facturação e lucro por trabalhador muito significativos.
Todas estas transformações são, sem dúvida, o resultado da melhoria de utilização das novas tecnologias, aliada à consolidação das redes de telecomunicações a nível mundial, possibilitando a comunicação a preços acessíveis e com grande qualidade. Este extraordinário aumento da relação qualidade-preço, associado a um conjunto de novas tecnologias que permitem o intercâmbio de informação de qualquer tipo (voz, dados, imagens e vídeos) em tempo real e a baixo custo, está na base da revolução a que se assiste actualmente. O alcance desta revolução está, no entanto, muito para lá da simples revolução tecnológica. Trata-se duma revolução em torno da difusão global do conhecimento.
.Com o aumento da facilidade de comunicação entre indivíduos e entre organizações, impulsionada pela crescente generalização das novas tecnologias, a relação entre produtores e consumidores dos mais diversos tipos de bens e serviços está a tornar-se cada vez mais próxima. O desenvolvimento deste fenómeno está a provocar grandes tipos de
modificações ao nível do relacionamento cliente-produtor: por um lado, e o desaparecimento de muitas das estruturas comerciais intermédias existentes nas economias.
Os computadores, a Internet e os telemóveis oferecem uma nova realidade, que torna cada indivíduo mais produtivo e senhor de um maior controlo sobre o modo como processa, comunica e interage com ou outros. Em complemento, cada um de nós produz mais informação e interacções, promovendo mudanças e contra mudanças em que o fenómeno mais constante parece ser o do excesso de informação – mais informação em quantidade, em qualidade e em diversidade de canais e ritmos.
O grande desafio passa por adquirir novas formas de lidar com a informação, de a representar, de a entender e, obviamente, de tirar partido dela. São promessas da Sociedade da Informação, ser inclusiva e, também, orientada para a melhoria da forma como interagimos entre nós, graças ao advento da mediação por computador e da predominância do digital. No entanto, tal parece não ter contrapartida nas instituições, no modo como estão organizadas e mesmo nas capacidades e ferramentas que os indivíduos dispõem para lidar com este estado de mudança, em que apenas a própria mudança, parece ser constante.
Uma perspectiva que torna mais confortável para o indivíduo lidar com o excesso da informação é a reinvenção do espaço e do tempo. Existe a oportunidade de considerar esta reinvenção, um ponto de partida para o desenho e concepção de novas cidades e/ou regiões que possuam um alter-ego digital, urbanizado e pensado de forma a facilitar a interacção entre indivíduos e, entre estes e as organizações. É que espaço e tempo, constituem-se como dois dos maiores referenciais para o ser humano. A discussão do digital e a reflexão de que uma cidade e região digital podem potenciar um novo espaço e um novo tempo, proporcionam novas ecologias, que não se auto-excluem, mas que são complementares e passíveis de serem experimentadas em simultâneo
A coexistência de centralidades alternativas, permite distribuir competências e lidar com questões temporais do espaço. Por exemplo, uma praça pode ter funções diferentes em diferentes momentos do dia ou ser o centro de determinada actividade, mas permitir uma extensão para outros espaços, criando/alargando essa sua centralidade e distribuindo as pressões sobre espaços/tempos, com base em critérios precisamente formulados
As iniciativas denominadas por Cidades e Regiões Digitais propõem-se, muitas vezes, dotar cada região de uma infra-estrutura digital que possibilite ao cidadão o acesso e utilização de tecnologias de modo a satisfazer no digital as necessidades do seu dia a dia. Importa pois considerar as implicações de agregar o digital, o virtual e o real. Torna-se assim essencial o exercício de verificação de como o espaço e o tempo são transformados de modo a que garantam os referenciais de equilíbrio e bem-estar para cada indivíduo e não numa fonte de constante pressão e stress. Desta forma, aos computadores, à Internet e aos telemóveis é necessário acrescentar os espaços inteligentes que ofereçam funcionalidades e agreguem o digital, o virtual e o real e assegurem que nós, enquanto indivíduos, continuamos a ter a opção de escolher o nosso espaço e o nosso tempo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ruralidade e Urbanidade

Cada autor tem uma visão diferente do que é a ruralidade e urbanidade.
Élvio Rodrigues Martins é muito radical ao dizer que na cidade é a onde se encontra tudo, como o pensamento cientifico, o locus privilegiado da modernidade, as práticas sofisticadas e das grandes produções e circulação do capital, é por excelência o lugar da aglomeração, da critica e a onde estão as grandes desizões
A aldeia é um meio pequeno onde só há agricultura, um meio pequeno com poucos habitantes e fechada.
Rocha e Pizzolatti já pensam de maneira diferente, para eles não existe um afastamento entre a cidade e a aldeia mas sim uma aproximação ou seja a cidade precisa da aldeia como a aldeia precisa da cidade.
As actividades rurais quando inseridas no contexto da economia citadina não podem ser vistas como separadas das funções urbanas.
As actividades rurais fazem parte da economia das cidades porque o trabalhador urbano necessita dos alimentos que provêm das actividades rurais.
Na minha opinião hoje em dia não há tanta diferença entre as pessoas que vivem no campo e na cidade.
Antigamente quem vivia no campo eram os lavradores e se alguém queria ter outra profissão tinha de abandonar a aldeia e ir para a cidade.
Na cidade era a onde se arranjava emprego, onde se tinha uma vida muito mais aberta, poderíamos fazer algo, as pessoas são tão individualistas que não davam por isso, na aldeia era quase impossível porque as pessoas conheciam-se todas e sabiam a vida de toda a gente.
O conceito de aldeia hoje em dia é totalmente diferente embora ainda aja menos pessoas que na cidade as pessoas já não trabalham só na agricultura, muitas delas trabalham na cidade e ao final do dia regressam a casa, os meios de comunicação também são muito melhores que antigamente.
O meu conceito de ruralidade é uma zona de pequenos aglomerados de casas e pessoas com grandes espaços de paisagem aberta entre eles, onde existe muita agricultura, as pessoas conhecem-se umas ás outras e a onde estão sempre em contacto com a natureza.
Urbanidade é uma palavra interessante, por um lado faz referência ao que é urbano, em oposição a ruralidade, de fato a partir que a população passo a migrar de uma forma maciça para as cidades, passamos a formar parte de uma sociedade urbana.
A mesma palavra se usa também para definir a forma de comportamento, inclusive passou a ser sinónimo de boas maneiras. Os dois sentidos estão intimamente ligados, ao passar a viver em sociedades urbanas e compartilhar também espaços mais próximos, foi preciso estabelecer normas de comportamento, que servem para facilitar o relacionamento entre as pessoas. Muitas das ações e atitudes que num meio rural, com uma densidade de população menor, poderiam ser toleradas, são hoje incompatíveis com a vida na cidade.
Por outro lado o conceito de urbanidade envolve também situações novas que são resultado da vida na cidade, resultado da verticalizarão e que influem na nossa educação e nas relações entre as pessoas. Na medida em que avançamos no espaço dos demais, ou que com as nossas ações podemos interferir na vida dos outros, se cria uma linha ténue, quase invisível, que divide o agir com urbanidade ou ser um anti-social, um incivilizado, porque o sinonimo de urbanidade é civilidade.
Quando jogamos lixo na rua, quando no transito dirigimos de forma perigosa, mesmo que sem cometer nenhuma infracção, ou quando mantemos a musica excessivamente alta, depois das 8 da noite.
Quando não mantemos limpa a nossa calçada, inclusive quando não cumprimentamos o vizinho que encontramos no elevador, estamos contribuindo para perder parte da civilidade, que é imprescindível para facilitar o convívio entre as pessoas que formam parte de uma comunidade. A perda da qualidade de vida que tanto nos preocupa, não acontece de uma hora para outra, é o resultado de uma perda gradativa, de pequenas perdas, aos poucos deixamos de enxergar o muro grafitado, o papel no chão, o saco de lixo rasgado, O buraco na calçada, a sujeira, o abandono. A cidade vai se deteriorando aos poucos, não tendo outros responsáveis que nos mesmos, que aos poucos vamos perdendo a educação, a urbanidade e depois de perder a civilidade, nos convertemos numa sociedade de incivilizados.
O património local está a ser agora valorizado com a recuperação de casas antigas onde muitas delas se fazem o turismo rural e a recuperação de fachadas antigas das casas, os monumentos estão sempre em recuperação para não chegarem a uma degradação total como acontecia anteriormente.
Com a valorização do património também são criados novos postos de trabalho.
Na área do turismo são criados guias turísticos, historiadores de costumes e tradições como por exemplo na Póvoa de Varzim existem restaurantes que tem a tradição de fazer pratos regionais poveiros, como arroz de sardinha, bola de sardinha, pescada á poveira e as rabanadas.
Uma das valorizações do património poveiro é sem dúvida a lancha poveira que foi recria da e que deu emprego a muita gente não só para a sua deslocação para vários pontos do globo mas para a sua divulgação.

A Evolução das Habitações

As habitações foram evoluídas muito com o passar dos tempos.
Em primeiro lugar o homem começou por se abrigar em abrigos naturais como cavernas e grutas.
Os abrigos naturais tinham vários inconvenientes porque eram fixos e por vezes mal situados, como o homem andava sempre a movimentar-se para a caça acabaram por fazer abrigos artificiais com madeira, ramos de árvores, todo o tipo de materiais que tinham disponíveis na altura.
Com o evoluir dos tempos o homem começou a fazer as casas com os materiais disponíveis, as técnicas de construção dominadas por certos grupos e a sua realização de planeamento e arquitectura era função das actividades económicas, do género de vida e dos padrões culturais.
Habitação rural é muito influenciada em função do meio geográfico em que se encontra porque os habitantes têm um contacto directo com a natureza e também por serem grupos mais pequenos e serem menos equipados tecnicamente e mais ligados á tradição.
Por sua vez a habitação rural não serve só de abrigo mas também é muitas vezes local de trabalho e de armazenamento de produtos e por vezes dos próprios animais.
As mais simples utilizavam materiais vegetal praticamente sem elaboração, são construídas basicamente por troncos e ramos de arvores entrelaçados e amarrados por fios, forrados ou não com barro, esteiras ou folhas, a cobertura é feita de palha, folhas ou nas zonas mais evoluídas eram em telha.
Casa de pedra embora exista em todos os continentes o seu domínio principal é da área europeia que circunda o mediterrâneo onde nós estamos inseridos, não é por acaso que no nosso país existem grandes quantidades de habitações em pedra.
Com o evoluir dos tempos e a necessidade de mais construção, a falta de espaço principalmente nos grandes centros urbanos começou-se a utilizar outros tipos de matéria já industrializados como o tijolo, cimento, betão armado, ferro, alumínio etc.
Tudo isto adaptado a novas técnicas de construção, tendo em conta a sua localização geográfica e climatérica.
Em muitos locais deixaram de haver casas e passaram a haver os conhecidos arranha-céus, porque a falta de espaço para construção começam a ser escassos

Ruralidade Versus Urbanidade I

RURALIDADE VERSUS URBANIDADE I



1- Como habitante de uma zona rural, é muito bom viver no campo.
No campo a vida torna-se muito mais soldável, o ar que respiramos não tem os gases que são libertadas nas grandes cidades pelos automóveis e peras industrias, as pessoas conhecem-se umas ás outras, não há stress, o próprio tempo parece que vai correndo lentamente.
No campo conseguimos ouvir o barulho dos pássaros, o cheiro das flores, estamos sempre em contacto com a natureza.
A alimentação que temos no campo é muito mais saudável, as hortaliças, as batatas, seladas, o vinho, a fruta e até a própria carne é muito mais saborosa porque normalmente os habitantes têm as suas hortas e criam os seus animais.
No campo temos uma construção muito mais espalhada, as casas são térreas e por vezes com um andar, têm um quintal e são distantes umas das outras.
As vias de comunicação hoje em dia são boas e podemo-nos deslocar á cidade se para tal necessitarmos.
A vida na aldeia tem por vezes algumas desvantagens como por exemplo: se tivermos doentes, se queremos ver um cinema, se queremos fazer umas compras por vezes temos de nos deslocar á vila mais próxima.
Essas desvantagens hoje em dia já passam um bocado ao lado porque com as vias de comunicação que temos num rápido conseguimos nos deslocar ao sítio pretendido.
Vala pena viver no campo pois viveremos muito mais saudáveis e acabamos por poupar muito dinheiro porque não temos em que gastar.
2- Viver na cidade é muito bom, porque a cidade tem quase tudo que necessitamos para o nosso dia-a-dia.
Na cidade nós temos muita diversão, seja ela diurna ou nocturna, temos cinemas para todos os gostos e feitios, temos teatros, discotecas, bares, os grandes eventos são realizados nas grandes cidades têm tudo ao nosso lado.
Na cidade tenho hospitais, centros de saúde, clínicas, todo o tipo de repartições públicas que necessitarmos.
Na cidade as construções são feitas em altura para se aproveitar o máximo de habitações possíveis o mais próximo possível que é para albergar as muitas pessoas que aí a habitam, vindas de diversas partes do globo, umas vem das pequenas aldeias do interior, outras vem de diversos países, são pessoas de diferentes raças, religiões que vieram para as grandes cidades para trabalhar.
Nas cidades temos meios de comunicação muito variados que nos permite deslocar a qualquer ora para qualquer local.
Nas cidades nós somos muito independentes, podemos sair a qualquer hora para qualquer sítio que ninguém repara porque as pessoas são tão independentes que por vezes nem os vizinhos da frente conhecem.
As desvantagens de morar numa grande cidade são termos muito pouco o contacto com a natureza, o silencio praticamente não existe, a poluição é uma constante, as pessoas quase não se conhecem umas ás outras, o stress é uma constante e temos que estar sempre de olhos bem abertos para não sermos assaltado, os dias passam a correr.